O Vício em Cigarro e Seus Impactos na Saúde Mental
- Psicóloga Laís Almeida
- 5 de mai.
- 1 min de leitura

O vício em cigarro é uma das formas mais comuns de dependência química no mundo, afetando milhões de pessoas em diferentes faixas etárias e contextos sociais. Embora os danos físicos do tabagismo sejam amplamente conhecidos, como doenças pulmonares, cardiovasculares e câncer, os efeitos na saúde mental ainda são frequentemente subestimados.
A nicotina, principal substância psicoativa do cigarro, atua diretamente no sistema nervoso central, promovendo a liberação de dopamina, neurotransmissor ligado à sensação de prazer e recompensa. Isso cria um ciclo de dependência psicológica: o indivíduo fuma para aliviar sintomas de ansiedade, estresse ou tristeza, mas, a longo prazo, o uso contínuo da substância pode agravar esses mesmos sintomas.
Além disso, a tentativa de parar de fumar pode gerar intensos sintomas de abstinência, incluindo irritabilidade, insônia e humor deprimido, o que dificulta ainda mais o abandono do vício. Isso reforça o papel da dependência psicológica e emocional do cigarro, muitas vezes associado a padrões comportamentais consolidados, como fumar em momentos de tensão ou após refeições.
Abordagens psicoterapêuticas, estratégias de manejo de estresse, reestruturação de pensamentos automáticos negativos e promoção de habilidades sociais são fundamentais para a recuperação.
Portanto, compreender o vínculo entre o tabagismo e a saúde mental é essencial para oferecer um tratamento eficaz e integral. O cigarro não é apenas uma questão de hábito físico, mas um reflexo complexo de questões emocionais que precisam ser acolhidas e tratadas com sensibilidade.
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